Vetor by Glittersniffer
"... Assim tudo o que existe, simplesmente existe. O resto é uma espécie de sono que temos, Uma velhice que nos acompanha desde a infância da doença." [Alberto Caeiro]
Vetor by Glittersniffer
"... Assim tudo o que existe, simplesmente existe. O resto é uma espécie de sono que temos, Uma velhice que nos acompanha desde a infância da doença." [Alberto Caeiro]
Postado por dellconte às 16:13 3 comentários
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Vetor by Zilla774
Postado por dellconte às 16:12 0 comentários
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Vetor by Studiocartoon
Sou muito egoísta, centrado em mim mesmo,
para me incomodar com os outros. [Cazuza]
Postado por dellconte às 16:11 1 comentários
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Postado por dellconte às 11:44 0 comentários
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Vetor by Angelgaby
Versos Inscritos numa Taça Feita de um Crânio [Lord Byron]Postado por dellconte às 11:01 1 comentários
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Outro Cais [Marilton Borges / Duca Leal]
Me atraiu o teu encanto
Respirei o teu ar
Te arranquei do teu cais
Me lancei no teu mar
Te cobri com meu manto
Descansei nestas ondas
Misturamos nosso sangue
Juntos fomos dançar
Postado por dellconte às 10:49 0 comentários
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Postado por dellconte às 19:57 1 comentários
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Vetor by Landauart
Quando a Alma [Ona Gaia]
Quando a alma parece despedir-se e o corpo ficar no centro do mundo tudo gira e passa tudo é circular e nada sai do lugar. O que haverá de fazer-se quando a razão é dúvida e a emoção é turva ? Para além das mil besteiras que povoam cada instante ( infinito ) da perplexidade, a ação é ativa. A Era celerada - os egos cotidianos só entram pelo cano - e o eterno tempo desenham nuvens ao vento!
Postado por dellconte às 17:18 1 comentários
Sonhos [Florbela Espanca]
Ter um sonho, um sonho lindo,
Noite branda de luar,
Que se sonhasse a sorrir...
Que se sonhasse a chorar...
Ter um sonho, que nos fosse
A vida, a luz, o alento,
Que a sonhar beijasse doce
A nossa boca... um lamento...
Ser pra nós o guia, o norte,
Na vida o único trilho;
E depois ver vir a morte
Despedaçar esses laços!...
...É pior que ter um filho
Que nos morresse nos braços!
Postado por dellconte às 17:11 0 comentários
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DESALENTO [Vinicius de Moraes]
Sim, vai e diz
Diz assim
Que eu chorei
Que eu morri
De arrependimento
Que o meu desalento
Já não tem mais fim
Vai e diz
Diz assim
Como sou
Infeliz
No meu descaminho
Diz que estou sozinho
E sem saber de mim
Diz que eu estive por pouco
Diz a ela que estou louco
Pra perdoar
Que seja lá como for
Por amor
Por favor
É pra ela voltar
Sim, vai e diz
Diz assim
Que eu rodei
Que eu bebi
Que eu caí
Que eu não sei
Que eu só sei
Que cansei, enfim
Dos meus desencontros
Corre e diz a ela
Que eu entrego os pontos
Postado por dellconte às 16:48 0 comentários
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Postado por dellconte às 16:35 1 comentários
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"Dá-me tua mão: vou agora te contar como entrei no inexpressivo que sempre foi a minha busca cega e secreta. De como entrei naquilo que existe entre o número um e o número dois, de como vi a linha de mistério e fogo, e que é a linha sub-reptícia. Entre duas notas de música existe uma nota, entre dois fatos existe um fato, entre dois grãos de areia, por mais juntos que estejam, existe um intervalo de espaço, existe um sentir que é entre o sentir - nos interstícios da matéria promordial está a linha de mistério e fogo que é a respiração do mundo, e a respiração contínua do mundo é aquilo que ouvimos e chamamos de silêncio."
[Clarice Lispector]
Postado por dellconte às 15:58 0 comentários
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