Vetor by Hunter S Thompson
Amores de Conveniência
Ela não queria. Ele se chegou. Ela se esquivou. Ele perguntou. Ela não disse não. Nem sim. Ele foi ficando. Ela foi deixando. Ele queria. Ela não queria. Mas também tanto fazia. Ela estava longe. Ele estava ao lado. Ele estava amando. Ela acostumando. Ele contemplava admirado. Ela não se admirava. Ele se inquietava. Ela acomodava. O coração dele batia forte. Ela nao ouvia. Coração ensurdecera. Todo o resto era confortável. Confortável... nada mais a temer. Nada mais a tomar. Nada mais a tremer. E a vida assumiu ares tão normais quanto o oxigênio. Ela até parecia feliz. Ficava mais atraente nesse modelito. Um dia, talvez, quem sabe, o coração volta a ouvir. Enquanto isso ele bebe caipivodka e ela licor de *mente*.
1 comentários:
Olá... poxa... achei muito legal esse poema, parabéns! Quem é o autor? Posso publicar no meu blog com os devidos créditos e link para seu blog? Aliás, acho tão bacana seu blog que já tenho um banner seu por lá...rss ... valeu e um abraço!
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